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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ANÁLISE DO JOGO: Devils vence Battle of Hudson



Bom Galera, estamos estreando o nosso blog New Jersey Devils Brasil, com o pé direito, com uma importante vitória contra nosso maior rival, o time azul royal de NY. Esse jogo apesar da nossa campanha ser melhor que a deles, de certa forma é um divisor de águas uma vez que perder pra eles sempre abate um pouco o time, já o contrário, ganhando renovamos a confiança do grupo e partimos com tudo pros próximos jogos. Vamos a análise do jogo:



No primeiro período, as duas defesas se portaram muito bem, neutralizando vários ataques de ambas as partes, com uma leve superioridade do nosso rival que na metade do período ainda impôs uma certa pressão, Marty e Lundqvist não tiveram muito trabalho, apesar do grande número de defesas para um período, nenhuma levou um perigo eminente de gol as metas. O Devils se portou bem, procurando marcar a saída de jogo do time Azul Royal, e controlando muito o puck, esperando um momento de armar a jogada, procurando sempre. O nosso rival tentava sair com velocidade ao ataque na maioria das vezes pelo meio, e quando a primeira linha estava no gelo, as jogadas na maioria das vezes procuravam Gaborik. No primeiro período a primeira linha do Devils (Parise-Zajac-Langenbrunner) não se portou muito bem. Ela dividiu as ações do primeiro período junto a segunda linha (Elias-Rolston e Mcammond). Destaque para Ilkka Pikkarainen, o finlandês da terceira linha tentou 3 vezes vazar a meta Azulina.



No segundo período aconteceram as oportunidades mais claras do jogo, bons ataques dos dois lados, levando perigo as metas de Brodeur e Lundqvist. A primeira oportunidade de fazer gol em Powerplay surgiu para os azuis, após uma falta cometida por Zach Parise (Holding). O New Jersey Devils se portou bem, alternando as duplas de defesa e fazendo um bom trabalho em isolar o puck e retardar o ataque dos Azuis. Pandolfo e Langenrbunner fizeram um bom trabalho nisso. Nas estatísticas o Devils tem um Penalty Killing de 82,4%, o 11º da NHL. Antes do final do Powerplay dos Azuis, Christensen atacante do time rival fez uma falta boba em cima do Capitão dos Devils (e da seleção, Chupa Drury!!!). Se não bastasse, um penalty, o Rangers fez mais um com Dubinski fez falta e pegou 2 minutos por (Slashing). Uma pena que com dois a mais, o Devils não tenha aproeitado, apesar de ter controle total do puck faltou alguém se posicionar melhor e tentar uma tacada contra a meta do Henrik. Créditos a defesa dos Azuis que souberam neutralizar a ações de Zajac, Parise, Rolston, Elias e Langenbrunner. A falta de um golzinho de PP fez com que os rivais ganhassem moral na partida, o que tornou o final do segundo período num verdadeiro sufoco pra defesa dos Devils. Boyle dos azuis teve uma oportunidade de ouro nas mãos e num breakaway contra Marty se atrapalhou e nem ao menos levou perigo a meta de Brodeur. Logo após Brian Rolston, no calor da pressão fez bobamente um penalty em cima do Gaborik (eu acho). Ao final do período o Devils conteve a pressão dos rivais e até conseguiu chegar perto do gol com Jay Pandolfo que debaixo das traves conseguiu dar uma tacada de golfe pra fora do MSG.



No terceiro período as duas equipes foram pra cima e aí os goleiros começaram a obrar milagres. O Devils foi mais ao ataque e arriscou 19 vezes contra a meta do time Azul Royal. Mas nada de novidades, o jogo continuou truncado, com uma intensa troca de linhas, Elias e Parise saindo mais pro jogo e uma grande participação dos defensores na criação das jogadas de ataque, principalmente com Oduya e Martin, tentando a tacada de longe para que desviasse em algum atacante no caminho. O jogo no terceiro período foi muito físico também, uma série de jogadas nas bordas com disputas pelo puck e uma infinidade de hits desferidos deram um tom mais emocionante ao final do jogo. Final de terceiro período, sem penalties e sem gols. Vamos a Overtime.



Na Overtime, o jogo foi franco com as duas equipes arriscando muito. Vantagem para os Azuis que através do Marian Gaborik (vamos admitir o cara carrega o time nas costas) quase marca o gol da vitória depois de uma tacada sem ângulo que pegou em Brodeur e por pouco não entra na meta dos Devils. O empate sem gols persistia.



Vamos ao shootout. O primeiro a arriscar foi Christensen que tentou fazer uma daquelas jogadas ridículas de shootout, deixou o puck escapar ai melou tudo. Primeira tentativa dos Devils foi com Zach Parise que apesar de uma bom drible não foi sufuciente para ludibriar um bom goleiro sueco. A segunda chance dos azuis foi com Marian Gaborik que tentou dar um totózinho bem devagarzinho entre as pernas do Brodeur, mas não conseguiu, Segunda chance dos devils foi com o capitão Langenbrunner, mas Henrik fez boa defesa. Depois Dubinski tentou, e obrigou Brodeur a fazer uma Maravilhosa defesa narrada assim: - Ohhh!!! Glove Save by Brodeur, What Save!!!

E por ultimo foi o Zajac que não levou muito perigo a Lundqvist. Não me lembro quem tentou por ultimo pros azuis. O gol da vitória só veio com Patrik Elias, o Guerreiro Tcheco vazou Henrik com uma tacada colocada e deu a vitória aos Devils e mais dois pontos pro New Jersey!



Final da Trilogia (ufa!) DEVILS 1 a 0 no shootout.

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